O passo sincopado do cavalo assenta
nos teus dedos distendidos, a curva
do seu pescoço confirmando o
teu olhar. Passo a passo o horizonte
é já ali e os teus ombros, como
asas, equilibram o avanço
31/07/2018
24/07/2018
do vento nas palavras
Os pés já não sentem que chão pisam e
os olhos só sossegam na lonjura. Sopra
os olhos só sossegam na lonjura. Sopra
um vento agreste nos meandros do
poema que, mesmo assim, persiste
e sobrevive
poema que, mesmo assim, persiste
e sobrevive
a cor macia
Quando o sol levanta a luz
e a sua luz se envolve na manhã
teus dedos como espelhos vitrificam
e lançam nas olheiras uma cor macia
e lançam nas olheiras uma cor macia
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