30/05/2006

o homem de papel

Acorda de manhã,
o homem de papel,
de papel branco,
em branco respirar

sonha em caminhar,
o homem de papel,
de papel branco,
vincado de sinais

mas como não tem cor,
o homem de papel,
de papel branco,
marca de branco o ar

14 comments:

Maria P. said...

Mais uma vez o poeta brilhou.Está lindo!
beijo, muito merecido:)

Maria P. said...

Desculpa, fui agora ler a tua resposta ao meu pedido. Agradeço e amanhã terás uma surpresa!

Anonymous said...

Está de mestre, Poeta:)

Licínia Quitério said...

Quando reapareces é sempre em grande, Poeta.
Beijos.
Licínia

Maria said...

Estou um bocadito assim, em branco.....
Muito bom.

Vasco Pontes said...

Olá maria i.
Chamo-lhe assim para distingui-la, visto que porque já cá há uma maria...
obrigado por gostar... discordâncias à parte

Vasco Pontes said...

Hoje tou disléxico, dá para ver...

Vasco Pontes said...

Olá maria p.,
Obrigado. Este a pedido das marias.
Muitos beijos

Vasco Pontes said...

Viva cara colega Ana Prado,
Da tua boca, quase me convenço :).
Beijos... e obrigado.

Vasco Pontes said...

Olá cara licínia,
... saudades da conversa.O poeta agradece e vai fazer por merecer.
beijos e beijos

Maria Carvalhosa said...

Quando o homem de papel, de papel branco, é o poeta, deixa sempre marcas. E não são apenas marcas brancas deixadas no ar...
Beijos, Vasco.

Vasco Pontes said...

Olá querida maria,
Não se te pode esconder nada...
Beijos

aquilária said...

o homem de papel vai deixando no ar o seu registo luminoso.

beijos

Vasco Pontes said...

Beijos luminosos, então, para ti aquilária