Abrir as asas na curva da montanha,
ver do ar a pouca dimensão do homem,
mas ver que o homem voa quando quer.
Olhar ao lado outros seres voando
em rotas paralelas, divergentes, ou
contrárias: sorrir um toque de asa
a um irmão chegado e dar o corpo
ao vento, fremir no voo, sentir
no peito o coração alado, o
prenúncio etéreo de um começo astral
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Razão de Ser
Não era para ser assim, mas este blog é cada vez mais um local de recolhimento onde me reencontro com a minha poesia. Por isso mesmo, não há hora marcada para regressar nem tempo medido para ficar. Não é certo, mas é muito provável que assim continue por alguns anos.
8 comments:
"dar o corpo ao vento, fremir no voo": gosto disso.
cheio de sentidos!
poema carregado de expressões da alma,
falando de leveza...
bonito!
gostei das palavras poéticas deixadas no meu blog...
abraços,
Hortência
Hoje, apenas te deixo mil beijinhos, meu poeta.
Viva aquilária,
voemos então, por um momento... e depois será altura de pôr a conversa em dia
beijos
Olá mais que queria maria p.
beijos mais que chegam ao poeta, sabes bem. não sei é se mil serão suficientes...
beijos... mil e um, pelo menos
Cara hortência, (minha ultramarina leitora :)
Obrigado pela palavras tão pensadas
E mais beijos
maria p.,
não era nada "queria", era mesmo "querida" com todas as letras...
Ó minha cara sm,
tava a deixar-te em branco! impossível de aceitar! a razão porque te sentiste um pássaro é, provavelmente, porque serás também um desses seres alados... :)
beijos
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