Há um lugar escondido na cidade
onde alguns seres revelam os seus signos;
vêm na alva, procuram toda a gente,
entram no dia, dizem os seus fados,
hora por hora esperam-se na tarde,
insistem no crepúsculo em chamar,
e vão-se embora à noite,
anoitecidos
02/06/2006
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23 comments:
Muito bonito: O meu sentir: a despedida entre dois seres que se cruzaram no lado proíbido da vida. Parabéns, beijos,e beijos.
Mas acredita que no dia seguinte lá estarão de novo....
Deixo um beijo e o desejo de um bom fim de semana.
boa tarde, vasco
onde é esse lugar?
bom fim de semana
um beijinho
alice
estrelas que se procuram, para mágicas permutas de luz.lindo.
um beijo
Olá maria p.,
é um sentir interessante, esse. O poeta fica por vezes surpreso, como o poema ganha surpreendentes cambiantes nas mãos dos leitores.
Beijos
Olá ana luar,
... é verdade, não sabem ser de outra maneira, esses seres.
beijos... e boa semana
Olá alice,
... eu penso que também o conheces:)
Bejos
Vasco
Olá aquilária,
Poema no meu poema?
Obrigado
Beijos
caro vasco,
hoje entrei pelo seu perfil e vi que trabalha em recursos humanos, área da minha formação superior
fico com inveja, pois nunca exerci
um grande beijinho para si,
alice
Cara alice,
Não está fácil, não, alice. Mas, se queres mesmo, vai-te a eles. alguma coisa vais conseguir...
Se quiseres alguns conselhos manda-me um mail.
beijos
Son, caro amigo, los duendes. Esos seres invisibles, gratos, acogedores, traviesos. Ellos nos alegran la vida. Son pequeñas ideas escondidas en los recantos de la ciudad. Escúchalos.
Un fortísimo abrazo.
Olá caminante,
Duendes? Sim, agora que falas nisso... não me ocorreria, mas sim.
São duendes.
Abraço. Volta sempre
Passei aqui e senti a luz boa
Olá firmina,
Bem vinda, fico contente de teres gostado da luz
"ontem dei por mim a passar por ti, não vou dizer aonde, estavas de costas, viravas a cabeça, vias-me pelo canto do olho e algo nas cores da roupa te cambiava o tom do olhar, sorrias a meio da boca, torcias os lábios, nada dizias, eu parada na montra a decifrar as mensagens dos carros a passar no vidro, tão depressa, tão inútil, tão arrepiada na curva das pernas onde o teu olho bicudo furava, tão depressa, tão profundo, só a paragem do metro testemunha, e os sacos das compras encostados, asas de plástico no meio de nós, não te lembras?"
beijinhos,
alice
(agradeço a sua resposta acima)
Ai, amigo Vasco,
não há como a aura de um poeta para fazer divagar os imaginários ávidos de fogo, exacerbar emoções e despertar sentimentos românticos nos espíritos aparentemente plácidos das "mecinhas". E com que mestria o sabes fazer!!! ;)
Beijo.
Olá alice,
O problema de decifrar sentidos é radical no ser humano... mas há uma diferença entre quem apenas interpreta as mensagens dos outros e quem consegue construir as suas próprias... nitidamente, incluis-te muito mais neste segundo caso ( e dás uma trabalheira a perceber-te, mas metade disso é gozo :))
Beijos, concifrados, do poeta
Olá primeira leitora,
O poeta sorri, sorri... e não dz mais que o prazer de te rever.
Beijos, muitos
Quero mais poemas :)
Beijos.
Licínia
e...regressam
ávidos
embalados
em sonhos
discretos
de sentir
sentimentos
unos
forazes
entre
a calma
do dia
e da
noite...
Gostei de aqui estar...;)
Passei aqui, Vasco, para agradecer as palavras deixadas no meu blog.
Grande abraço
Hortência
Olá menina marota,
Sê benvinda e obrigado pelo comentário/poema.
Olá licínia,
... vou ver o que se arranja :).
beijos
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