24/03/2010

não era bem

Não era bem a seda do falar, como
não era bem o seu poisar de olhos
circunstantes. Seria, porventura
mais o gesto, o voo dos dedos, a
forma como guardava o espaço
na cova leve das mãos. Doutra
maneira, como retinha a luz em
seu redor, ou seja ainda, o seu
modo tão seu de existir. Num
lugar morno imune ao tempo havia
risos, festas e puríssimas
palavras

6 comments:

aquilária said...

e o voo sempre alto, sempre tão teu, das palavras que nos deixas.


aqui fica um longo espaço de silêncio, seguido de um abraço insular e fraterno, com cumplicidades dentro, memória de um gosto de amoras bravas inundando os dias de sol.

Maria P. said...

gosto deste lugar morno que guarda palavras assim...

Beijinho, com saudades*

Aníbal Duarte Raposo said...

Vasco,

Passei e gostei muito de ler.

Abraço

Vasco Pontes said...

Olá aquilária,
Obrigado. Seja então um abraço feito de memórias,cumplicidades e momentos.
Todos com poesia dentro.
Beijos :)

Vasco Pontes said...

Olá mais linda Maria P.,
Ainda bem que sim. Pois este lugar fica mais bonito com a tua presença nele.
Beijos

Vasco Pontes said...

Olá Aníbal Raposo,
Obrigado pela visita e pelo comentário. Volta sempre
Abraço