02/05/2006

força

O peso do mundo nos ombros,
aceita-o agora, só por um momento.
Por um instante sente-te sozinho,
deixa que doa, lamenta
teres caído. E agora basta:
deixa o suspiro a meio, engole
o cuspo seco. Levanta-te e anda,
perdoa-te e volta ao caminho.
Vê o que vales: não é fraco quem
fraqueja mas quem
fica no chão.

4 comments:

Maria P. said...

Neste dia tão especial para mim, sinto esta mensagem de forma indízivel.
obrigada, um beijo poeta.

Hortência said...

É, caro poeta Vascos Pontes,
A dor pode ser sublimada no poema, como é possível sublimar a fraqueza. E ela é mesmo aquilo que nos faz enxergar além.
Ainda bem que podemos contar com o seguir adiante dos poetas...
Obrigada por visitar o blog.
Beijos

Vasco Pontes said...

Olá maria p.,
O poeta fica contente. Vê o poema seguinte, talvez te diga também algo.
Beijos fidelíssima maria p.

Vasco Pontes said...

Olá hortência,
Sigamos, então, a vida dos poetas...
Beijos