05/09/2006

outros olhos

Há outros olhos,
sabes que há outros
olhos e hás-de procurá-los
sempre na combustão dos
astros, ou nos botões
das rosas. até à última
chama ou á primeira
pétala

21 comments:

Licínia Quitério said...

Os olhos de um irmão.
Beijos.

Maria P. said...

Os olhos de um desconhecido.
Beijos.

JPD said...

Achei um delícia, Vasco
Um abraço

Anonymous said...

bem-vindo, poeta:)

MySelf said...

os olhos que são a janela da alma como se custuma dizer...

Maria Carvalhosa said...

Depois dos de João Roiz de Castell-Branco, não consigo fixar-me noutros olhos. Coisas da literatura!

Beijos, amigo Vasco.

Vasco Pontes said...

Olá licínia,
sim, podem ser os olhos de um irmão... mas também podem não o ser.
:) mas percebi-te
beijos

Vasco Pontes said...

maria p.,
desconhecidos ? Pode ser, mas há sempre a esperança disso ser transitório.
concordas?
beijos

Vasco Pontes said...

ola jpd,
obrigado. um abraço

Vasco Pontes said...

olá ana prado,
olá mesmo. ainda bem que continuas por aqui... e continuas a visitar-me :)
beijos

Vasco Pontes said...

ola myself,
o poeta gosta de te ver por aqui.
beijos

Vasco Pontes said...

olá maria,
:)
sim maria, sim. coisas da literatura e do coração que a lê...
beijos

alice said...

o poeta voltou ;)

beijinhos, vasco

alice

Graça said...

Havemos de procurá-los sempre, embora, secretamente, saibamos que não existem. Talvez por isso os desejemos.

JPD said...

Sim. Nunca resignar!

Vasco Pontes said...

olá alic(inha),
Saudades!
e beijos

Vasco Pontes said...

Olá, a.m.,
Benvinda. O poeta compreende a tua opinião, mas, tendo em conta que estes não são olhos ideais, acha mesmo que há olhos que só estão à espera de serem descobertos. A angústia é, exactamente, saber que eles existem e que podemos não chegar a encontrá-los...

Vasco Pontes said...

...e beijos

Vasco Pontes said...

olá jpd,
Sim, reconheço que nem da palavra gosto.
Abraço

aquilária said...

pois é, meu caro: a vida é uma busca constante e, também...uma espécie de sala de espera.


(já lá vai, felizmente, a sobrecarga de trabalho dos primeiros dias de setembro. posso de novo voltar à tua casa, portadora de dias amenos)

um grande abraço, mesmo à medida do
teu poema

Vasco Pontes said...

Olá antónio rosa,
benvindo! Obrigado pelo comentário.
abraço