Ligava as mãos ao sol da sua
terra
vertia o coração em cada
brisa, em
em cada fio de água, em cada anoitecer.Amava, sim, perenamente, esse doce
país que lhe furava o peito
Imóveis no restolho, os
teus cavalos choram. As
suas lágrimas embebem-se
no pó de alguns sonhos
mal vencidos. Virados
contra o vento os teus
cavalos choram por ti, que
já não estás, mas não
sabes como ir. Ávidos de
ânimo os teus cavalos
choram-te no peito onde
escondem as orelhas e
a vergonha
de chorar