19/06/2006

coração alado

Abrir as asas na curva da montanha,
ver do ar a pouca dimensão do homem,
mas ver que o homem voa quando quer.
Olhar ao lado outros seres voando
em rotas paralelas, divergentes, ou
contrárias: sorrir um toque de asa
a um irmão chegado e dar o corpo
ao vento, fremir no voo, sentir
no peito o coração alado, o
prenúncio etéreo de um começo astral

8 comments:

aquilária said...

"dar o corpo ao vento, fremir no voo": gosto disso.

Hortência said...

cheio de sentidos!
poema carregado de expressões da alma,
falando de leveza...
bonito!
gostei das palavras poéticas deixadas no meu blog...
abraços,
Hortência

Maria P. said...

Hoje, apenas te deixo mil beijinhos, meu poeta.

Vasco Pontes said...

Viva aquilária,
voemos então, por um momento... e depois será altura de pôr a conversa em dia
beijos

Vasco Pontes said...

Olá mais que queria maria p.
beijos mais que chegam ao poeta, sabes bem. não sei é se mil serão suficientes...
beijos... mil e um, pelo menos

Vasco Pontes said...

Cara hortência, (minha ultramarina leitora :)
Obrigado pela palavras tão pensadas
E mais beijos

Vasco Pontes said...

maria p.,
não era nada "queria", era mesmo "querida" com todas as letras...

Vasco Pontes said...

Ó minha cara sm,
tava a deixar-te em branco! impossível de aceitar! a razão porque te sentiste um pássaro é, provavelmente, porque serás também um desses seres alados... :)
beijos