22/02/2010

da luz dos vaga-lumes

Contar por versos o que eram
quase Verão, as noites de
Azedia. A Casa perto e
longe, a ribeira discreta
no fundo dos caniços. Era
altura da luz dos vaga-lumes
espelhada no encanto dos
olhos das crianças. Os cavalos
há muito que sabiam das
silentes sinfonias luminosas, mas
um poldro galopava um frenesi
à flor da erva e sorrisos
clareados de inocência acenavam
às estrelas um sinal de
entendimento

4 comments:

Helena Figueiredo said...

Voei até aqui quase ao acaso.
Vou voltar, propositadamente.
Saudações
Helena

Maria P. said...

...e gosto mais, e mais...

Beijinho*

Vasco Pontes said...

Olá Helena,
Sorte a minha. Obrigado pela visita e volta,sim, sempre.

Vasco Pontes said...

:)
... também gosto muito deste, reconheço, mas não tenho grande futuro como poeta. Este andava comigo há quase um ano, assim não pode ser
beijos