12/04/2006

apesar de voltar

Iremos outra vez; iremos
mesmo rasgando os pés pelos penedos

Iremos outra vez; e outra
até provarmos todo o sal do mar

Iremos outra vez; e outra; e outra
até sabermos quais os seus segredos

Iremos outra vez; iremos sempre
até esgotar-se a chama do olhar

Iremos, iremos. Apesar de voltar

5 comments:

Hortência said...

apesar de voltar...
Gostei muito desse verso... Assumiu uma espécie de contrário que deu forças a seu oposto.
Abraços

Maria Carvalhosa said...

irás, sim...apesar de voltar, e eu... eu irei contigo sempre e até onde me deixares.
Beijo.

Vasco Pontes said...

Olá querida elsa,
agora e sempre beijos... mas como não sentir a falta da morgadinha ?

Vasco Pontes said...

Olá hortência,
é um poema perigoso, reconheço, mas, como dizia uma amiga, foi assim que o senti.
Beijos

Vasco Pontes said...

Não sei se és tu que vais comigo, ou eu que vou contigo, querida maria... mas vamos os dois, decerto, juntos percorrendo caminhos que por vezes se enleiam, se interrogam, se conformam, mas não deixam de ser os caminhos próprios.
Beijos