08/02/2007

partidas

Os que partem aos que ainda vão partir
deixam velhos trapos estendidos,
na deserta mesa das conversas.
O ar escorrendo no silêncio
das paredes tão pouco se demora

20 comments:

caminante said...

El aire, al resbalar, esculpe el silencio.
Un fortísimo abarzo.

Licínia Quitério said...

Só o Poeta sabe quando tem de parar. Eu queria que tivesses continuado. Um pouco, só um pouco mais... de ar.

Beijos. Comovidos.

Vasco Pontes said...

Olá irmã de versos,
O poema é para a Ana Prado, este poeta é dos que ainda irão partir, mesmo que, neste exacto momento, não saiba bem como ficar.
Beijos ... sensibilizados :)

Maria P. said...

Saudade...

Um beijo*

Anonymous said...

alicinha contente com vasquinho! beijinhos ;)*

aquilária said...

tão pouco se demoram os segredos
mas mesmo assim respiram,
as palavras cúmplices


no deserto da mesa ainda cantam

************

um beijo insular
(foi bom teres "reaparecido")

Maria Carvalhosa said...

Querido Vasco, meu poeta de eleição,

Que boa esta tua aparição-surpresa com um mais um poema que não precisa de assinatura.

Fazes muita falta a quem se viciou nas tuas palavras. Não nos deixes sem alimento durante temporadas tão longas!

Um beijo sentido.

Vasco Pontes said...

Olá maria,
Porque sei o valor que lhes dás, valorizo cada uma das tuas palavras. Obrigado.
... quanto ao resto, não queria falar agora. mas fica prometida a conversa.

Maria P. said...

Neste dia um beijinho especial ao primeiro poeta da Casa.
Não te esqueço.

Beijinho Vasco.

Vasco Pontes said...

Olá fiel amiga,
...outro beijo para ti. eu sei que não, como tu sabes qu eu tão pouco.
...e beijos
:)

filipelamas said...

Uma enorme verdade!
abraço.

António Melenas said...

Os amigos dos nossos amigos, nossos amigos são. Não é o que diz o ditado. Assim como o meu nome aparece junto com o teu numa lista de amigos da Ana Prado, tive de vir fazer-te uma visita e... fiquei sem palavras Quanta sensibilidade! quanta inspiração, quanta delicadeza neste e no poema anterior sobretudo
Aqui há poesia
Um abraço

Ana Prado said...

Meu amigo Vasco, não vim aqui agradecer-to, fi-lo na casa velha, voltei a fazê-lo na nova. Como ainda há pouco escrevia, não sei se trago comigo s palavras, não sei se as reencontrarei, mas o que restou de mim, e agora sou eu, vem aqui, poeta, dizer-te o obrigado que adiei.
Um abraço. Desmedido.

Vasco Pontes said...

Olá Filipe,
Obrigado pela visita. Volta sempre.
Abraço

Vasco Pontes said...

Olá António,
Vizinhos, sim. E também de andanças, pelo que vejo. Obrigado pelas palavras... sensíveis :)
Abraço

Vasco Pontes said...

Olá Ana Prado,
Olá amiga, quanto prazer em reencontrar-te!
... Mas os poemas que se agradecem não são destes, são doutro género (hehe).
Estes merecem-se.
Muitos beijos

Licínia Quitério said...

Andas muito silencioso, Poeta.

Beijinho.

Vasco Pontes said...

Olá irmã de versos,
...verdade. mas muito activo como verás em breve.
saudades... e
beijos

Ana Prado said...

Até acho que sei do que falas, poeta:)

aquilária said...

eu acho é que o poeta anda muito misterioso......................

abraço