26/06/2007

pouca coisa

Sob a pele dos dias
sopesados do pensar
alguns entes se sentavam
em tua mesa

Alguns deles se traziam
outros só se acolhiam mas
para quem estava havia
sempre pão e vinho, a
fruta baça do campo e
algum brilho de olhos
entendidos

Não era muito, mas
por pouco se gostavam e
bebiam dos seus copos aos
presentes

Pouca coisa que
aquecesse assim a noite
em tua casa, nada como
o porquê do mal
do mundo ou que sexo
tem um anjo

7 comments:

Maria P. said...

"pouca coisa" e tanto sentimento.

E claro magnífico como sempre o teu escrever.
Boa noite Poeta.

aquilária said...
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Manuel Veiga said...

coisa pouca, que não "pouca coisa"!...

abraços

aquilária said...

e quase adivinho vozes e gestos que se entrelaçavam. inaudível música.....

Vasco Pontes said...

Olá maria p.
... por acaso acho que falta algo, ou sobra, neste poema. ainda voltarei a ele.
mas obrigado sei que me lês com muita benevolência
beijos

Vasco Pontes said...

olá herético,
bem bom ter por aqui um homem, não desistas
:)
a sério, obrigado e
um abraço

Vasco Pontes said...

olá aquilaria,
o que gosto de te ver por aqui.
beijos