19/06/2007

pós-humano

Transformado em dia
pelo verbo
fatigados os olhos, mas abertos
para o ser,
pensou-se quedo, quis-se
nú, fez-se
distante...
A luz
cresceu-lhe, esvaíu-se-lhe
a forma.
Cada vez mais astral
já quase não recorda
que foi homem

17 comments:

Maria Carvalhosa said...

Querido Vasco,

Já recebi o livro. Está muito bonito, com um gosto muito refinado. Ah, e a dedicatória... adorei!

Reltivamente à tua produção pós-edição do "dovoar", já constatei que está pós-humana. Muito bem. Recomecemos então onde o homem acabou... fico à espera de mais!

Um beijo do tamanho do mundo (e do pós-mundo também).

Maria P. said...

Belíssimo!

Beijinho.

Manuel Veiga said...

"humano, demasiado humano..."

belo.

abraços

berta said...

belo...

mafalda said...

Voltaste, poeta. Uma nova etapa. Abres a porta de mansinho e, logo, logo, tens aí outro livro de poemas para publicar.

Um beijo.

Paula Raposo said...

Excelente!

Vasco Pontes said...

Olá maria,
... gostaste?
:)
Pois era mesmo para gostares. fico contente que tenha resultado.
Ah e qaunto ao livro, muito a agradecer às autoras da capa, a Glória de Sousa e a Teresa Brarens, que gostam deste poeta e tomaram, em boa parte o objecto em suas mãos, com o resultado que vês.
Beijos

Vasco Pontes said...

Olá minha querida maria p.,
Obrigado.
e beijos

Vasco Pontes said...

Olá herético,
humano, sim, como não podia deixar de ser...
abraço

Vasco Pontes said...

Olá berta,
É a primeira vez? Benvinda!
:)
Estive no teu blog. Vi lá potencial, bastante.
Beijos

Vasco Pontes said...

Olá mafalda,
... é assim, mafalda. como vês é só pedir...
:)
Beijos

Vasco Pontes said...

Olá paula raposo,
Gracias... pois não me quero repetir.
mas beijos são sempre da mesma maneira

Maria said...

Lindo....

Vasco Pontes said...

Olá maria b. (de berlenguina:))
Obrigado
Beijos

isabelcristina said...

não é quiz
é quis

isabelcristina said...

desculpe

Vasco Pontes said...

Olá Isabel,
Tem razão. Obrigado