17/03/2006

o pai

Todos os filhos em redor da
minha casa, sem condições
tomam meu rosto em suas mãos
pois tanto amo aqueles
para quem tudo é fácil,
como aqueles para quem
o fácil é difícil.
A todos amo, todos guardo
junto a mim, mas ponho mais
a minha mão sobre os que podem
menos e o meu coração alegra-se
com as suas pequenas vitórias

3 comments:

Hortência said...

Primeiramente agradeço a visita em meu blog. A poesia tirada da não-poesia, é uma evidente poesia.
Gostei das coisas que andei lendo em seu blog. Vou freqÜentá-lo. Gosto muito dos blogs portugueses que tenho visitado. Acho que vocês têm algo de sublime e simples em cada poesia, que se encontra em algum aspecto subjetivo.

Vasco Pontes said...

Olá luz,
É de facto um poema,muito militante. É bom saber que partilhamos também esta ideia.
Beijos

Vasco Pontes said...

Olá hortência,
Benvinda. Satisfeito por gostar. Também serei seu visitante assíduo